segunda-feira, 5 de março de 2012

GOSTAR AO PONTO DE AMAR




GOSTAR AO PONTO DE AMAR

Nada mau em?
Mas às vezes esse gostar esbarra no poder.
Melhor! Não poder.
O sentimento aflora...
O coração palpita...
O desejo aumenta...
Voltando sempre a estaca zero.
Revisões e leituras de textos
Onde o cérebro compara e os resultados se encaixam
De uma forma perfeita onde a imaginação viaja...
Foi pra você? Foi comigo? Será ele o escolhido? Será ela a escolhida?
Foi o homenageado, com belas palavras.
A emoção tomou conta e fez confusão no pequeno espaço.
Aquele que abriga um órgão vital, um coração cheio de portas.
Algumas dessas fechadas, outras escancaradas,
Como se estivesse esperando algo acontecer
Debaixo de uma sombrosa árvore,
Deixando o tempo passar
Esperando um sinal
Já misturado com pingos de impaciências
Mas firme, por que sabes que é bom.
É maravilhoso, é o remédio feito comprimido de pressão.
Um a um todos os dias, regulam, controlam e normalizam as batidas,
De um coração dividido entre o antes, o agora e depois.
Na falta, o infarto do miocárdio é certo.
Para não acelerar esse resultado que seria fatal
Resta apenas esperar e procurar pacientemente a saída do processo
E não se confundir de gostar ao ponto de amar ou de gostar
ao ponto de amar demais, ou amar mais.
AMAR demais também mata! 
Se não?... No mínimo dói!

Escrito em cinco de março de 2012, por Orlando Oliveira.

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3536182

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